quinta-feira, 11 de junho de 2009

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PADDLEBOARD NO BRASIL
Esportes de remada estão no Brasil há muitos anos. Particularmente o paddleboard (prancha de remada) está mais difundido desde 1999. O havaiano Mark Jackola no qual na década de 70 pertenceu ao staff da marca de prancha lightninbolt junto com Thyola foi o introdutor e pioneiro da modalidade no Brasil. Utilizando da tecnologia emergente de epóxi fez algumas pranchas do tipo Stock (12 pés). No ano 2000, o fabricante Mark Jackola junto com o representante de vendas de surf wear Max José Di Lorenzi Andreoni e o remador Marcelo Di Lorenzi Andreoni (Blu), com a intenção de mostrar ao comando do Corpo de Bombeiros o quanto é útil e veloz este equipamento para o resgate de vítimas de afogamento realizaram o primeiro campeonato brasileiro na Praia de Maresias. Uma forte ondulação adrenou a prova, com saída e chegada na Barrinha e volta pelo Parcel. Neste dia, competiram sete atletas, entre eles estavam Mark do Legends (Bar de Maresias) e o dono da Fluir (Revista de Surf). Um helicóptero e um bote dos Bombeiros acompanharam a prova vencida pelo salva vidas Patrick Prado. clique para visualizar a matéria.

Em 2001, com o objetivo de comemorar os 30 anos de surf, o surfista Marcelo Di Lorenzi Andreoni, mais conhecido como Blu, contornou a Ilha do Guarujá remando em um paddleboard.
O percurso durou 11 horas e 35 minutos perfazendo um total de (72 KM). O modelo utilizado era o stock com 12 pés de comprimento.


Em São Paulo, na cidade do Guarujá, o shaper (fabricante de pranchas / World Glass) Julio Alberto da Luz, voltando de uma viagem ao Peru, trouxe algumas idéias de paddleboards mais velozes e começou a fabricá-las. O Dr. Marcelo A. Nogueira (surfista e remador) foi o primeiro a utilizar este modelo como piloto teste e desde então não parou mais.
Nos anos seguintes, o esporte se difundiu pelo país.











Em Salvador, por exemplo, surgiu um grupo de surfistas que abraçaram o esporte fazendo competições e travessias (Salvador – Mar grande).

Em 2001, Mark Jackola introdutor do paddleboard no país, foi morar em Florianópolis e construiu alguns paddleboards para a comunidade local, difundindo ainda mais o esporte pelo país, culminando com uma prova em Balneário Camboriu
No ano de 2004, o professor e mestre de Educação Física, Marcelo Arias e mais 2 companheiros contornaram a ilha de São Vicente remando em paddleboards com a intenção de estudar a fisiologia do esforço neste tipo de esporte.

Mais recentemente, ocorreram provas no Rio Grande do Sul e em Santos. Em Torres (RS), com iniciativa da marca WG ocorreu o desafio de paddleboard – ilha dos Lobos (4KM) e em Santos, com a iniciativa do surfista Cisco Araña, ocorreu uma prova de paddleboard do canal 2 até a ilha Urubuqueçaba.

Hoje as pranchas de remada - paddleboards, são encontradas no Guarujá (SP), Salvador, Florianópolis e Rio de Janeiro.


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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Inicio














O ESPORTE - INÍCIO
As competições com pranchas de remada já existem há anos no exterior. No início as pranchas de remada (paddleboard) eram utilizadas como meio de locomoção dos nativos entre diversas ilhas do arquipélago havaiano. Com o passar do tempo o paddleboard continuou sendo utilizado pelos salva vidas (guard life) como equipamento para auxiliar no resgate e hoje é considerado uma modalidade desportiva como surf, canoagem, etc... .


Os surfistas havaianos e os australianos já têm essa modalidade desportiva enraizada em suas culturas.Com pranchas que variam de tamanho (stock/ 12 pés) e (unlimited/ 15 pés) os surfistas fazem grande travessias marítimas remando hora deitado e hora de joelhos. Na competição mais importante do mundo, o “ Molokai to Oahu Paddleboard Race”, são remadas 32 milhas (57 Km) entre as duas ilhas em um canal chamado “ Kaiwi Channel”. Um dos mais perigosos do mundo.


Jaime Mitchell
O salva vidas australiano, Jamie Mitchell, é um dos grandes nomes na modalidade tendo vencido oito vezes esta travessia.


No Brasil a modalidade é difundida desde 1999. Hoje existem núcleos de praticantes em Salvador, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro e é possível encontrar shapers (fabricantes) que confeccionam esses tipos de prancha de remada.




NO MUNDO


O paddleboard (prancha de remada) começou no inicio do século XX. Em 1926 quando começaram a surgir os primeiros museus de surf pelo mundo (Hawaii) o americano Tom Blake construiu uma réplica de tábua havaiana (prancha) feita para os reis. As pranchas desta época eram maciças feitas de madeira wili wili.




Como a tecnologia do fiberglass ainda não era conhecida ele utilizou a idéia de fazê–la oca com menos peso e mais veloz. Dois anos mais tarde, usando um paddleboard (prancha de remada) de 16 pés (33,3 cm/pé ) , Blake venceu pela primeira vez uma travessia no continente americano (Pacific Coast Surfriding Champion Ships). Blake em seguida retornou ao Hawaii para quebrar praticamente todos os recordes disponíveis que resistiram até1 955.




HAVAIANOS NA DÉCADA DE
20


Em 1932 usando da sua tecnologia de fabricação de paddleboards (câmaras ocas) passou a difundir o produto como uma ferramenta de resgate (salvamento) no qual foi muito bem aceita pelo mundo. Ao longo das décadas seguintes, Tom Blake influenciaria milhares de pessoas em toda parte do mundo tanto surfistas como fabricantes. O paddleboard experimentou um renascimento com o surgimento da tecnologia das resinas de poliéster, bloco de poliuretano, epóxi, isopor, fibra de carbono, etc.... . pois começa daí, no início dos anos 80 a produção em alta escala do modelo “stock ”mais conhecida como “Waterman Kit”. Este modelo de paddleboard foi sem dúvida a que mais ganhou corridas (travessias) do que qualquer outro paddleboard e continua sendo muito popular até hoje.







Na mesma década de 80 os shapers “Joe Baker de Los Angeles” e “Mike Eaton de San Diego” começaram a produção de pranchas de remada e logo se tornaram dois dos maiores fabricantes de paddleboards nos Estados Unidos, estimado em 3400 pranchas feitas anualmente.
No outro lado do mundo (Austrália) surgiram inúmeros clubes de salvamento e a maioria deles utilizavam paddleboards como ferramenta de trabalho. Na Califórnia ,os guarda vidas de Los Angeles (Gibby Gibson e Guy Bond) criaram eventos de paddleboards por toda costa . Simultaneamente na mesma época no Hawaii no dia da Independência anual foi criado um evento de paddleboard que largaria da praia de Waimea e chegaria em Sunset. Este evento contou com centenas de competidores e muitos deles usando pranchas de surf devido a falta de paddleboards na ilha. “Dennis Pang” surfista havaiano, atualmente um dos maiores incentivadores locais aproveitou a chance e agiu rapidamente para suprimir a falta do produto.

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EVENTOS MAIS NOTÁVEIS• Molokai Race (32 milhas /51 Km de molokai a Oahu ) Hawai

• Catalina Classic (32 milhas / 51 km ) Califórnia

• Hennesseys International Paddleboard Championship ( 14 milhas / 22,4 km)

• Maui international Paddleboard Race ( 9 milhas /14,4 Km)

• Flórida State Paddleboard Race / Cocoa Beach

• Cuba a flórida

•Quicksilver France


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COMPETIDORES FAMOSOS
• Jamie Mitchell / 6x vencedor da Molokai a Oahu

• Joe Casca / completou 24 x a Catalina classic Races

• Tom Blake

• Tom Zahn

• Tarzan Smith

• Larry Capune / ultra longa distância• Brian Murfhy / muitas vitórias na categoria Stock

• Mick Di Betta/ guarda vidas / Astrália / muitas x campeão / treinador de Jamie Mitchell